quarta-feira, 29 de outubro de 2008

CONHEÇA A NOVA BANDA DO TRIBUTO

D’Alessandro Mangueira é baixista, arranjador e produtor musical. Estuda música desde os 11 anos de idade, tendo começado pelo piano clássico. A vida profissional deste virginiano com ascendente em Leão e lua em Câncer começou no circuito de bares de Teresópolis, passando pouco depois para os estúdios e palcos do Rio. Trabalhou na produção de CDs de Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Carlos Colla e SNZ, entre outros artistas.
Atualmente empresta seus graves aos cantores Vinny, Daniel Del Sarto e Lovie Elisabeth, além de desenvolver seu trabalho autoral com a banda Dínamo.




Diego Andrade é autodidata e toca bateria desde os 10 anos. Tem como influência o rock e suas mais variadas vertentes, desde o tradicional "anos 70", passando pelo grunge e new metal, até o heavy metal. No início da carreira tocou em inúmeras bandas do Rio de Janeiro, com as quais percorreu todo o circuito underground carioca. Tocou nas principais casas do Estado e participou de vários festivais – nesta vertente, venceu o Festival 2004 da Globosat com a extinta banda Dona Xepa e o Prêmio Rio Música de 2007 com a cantora Lovie Elizabeth.
Atua no momento como músico free-lancer, tocando com os cantores Vinny, Daniel Del Sarto e Leo Mayolino, com a cantora Sabrina Sanm e com a banda Sukhoi.



Guitarrista e violonista, compositor e arranjador, Wallace Valadão tem muito tempo de estrada. E nesse longo caminho transitou por variados itinerários, que incluem a Banda da Guarda Municipal, a underground Coisas de Brechó e a cantora Anna Luíza. Nos bastidores, acumula cinco anos como técnico de palco da banda RAG e trilhas sonoras para filmes experimentais, além de operações técnicas de palco e de estúdio para os mais variados artistas, entre os quais Fernando Caneca, Arthur Maia e Mariana Leporace. Multifuncional, Wallace também tem experiências em roteiro, edição de som e fotografia.



Esse caleidoscópio de influências e ecletismo vem agregar mais valor ao Jeff Buckley Tributo, cujo resultado será a somatória da obra refinada de Buckley com a identidade artística e musical única de cada integrante do quarteto.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

TRIBUTO


VEJAM OS VÍDEOS DO JEFF BUCKLEY TRIBUTO, O ÚNICO REALIZADO NO BRASIL.


O SHOW ACONTECEU NO SOLAR DE BOTAFOGO, NO RIO DE JANEIRO, EM 19 DE NOVEMBRO DE 2007.


ATUALMENTE, O TRABALHO PASSA POR REFORMULAÇÕES PARA VOLTAR COM TODA A CARGA ENTRE O FINAL DE 2008 E O INÍCIO DE 2009.

QUEM FOI JEFF BUCKLEY





Jeff Buckley nasceu em 17 de novembro de 1966, em Orange County, na Califórnia. Filho de Mary Guibert, dona de uma extensa e eclética coleção de discos, e do cantor de folk-music Tim Buckley, teve a música como presença marcante em sua vida desde a primeira infância. Logo decidiu que a música seria seu caminho, e na intenção de diferenciar-se do pai (para o qual fará, já no auge da meteórica carreira, a dolorosa e sofisticada canção What will you say), dedica-se exclusivamente à guitarra, sendo logo admitido no competitivo Guitar Institute of Technology, em Berkeley. A partir daí participou de diversas bandas e trabalhou como operador de estúdio, adquirindo um rigor técnico que se tornará evidente em sua carreira solo.

Em 1991, é convidado a participar de um tributo ao pai. Surpreendentemente, decide cantar na apresentação – e os testemunhos dão conta de uma voz impressionante na extensão, na potência e na profundidade emocional. Neste evento, conhece o guitarrista Gary Lucas, ex-integrante da banda Captain Beefheart, figura carimbada no cenário independente norte-americano. Jeff junta-se à banda de Gary, Gods and Monsters, mas às vésperas da assinatura do primeiro contrato, deixa o grupo - provavelmente por não querer limitar a almejada carreira solo em função de um compromisso contratual.
Passa o ano de 1992 apresentando-se sozinho (guitarra e voz) no bar Sin-é. Suas performances deixavam o público boquiaberto, e em outubro deste ano assina um contrato com a Columbia para a gravação de seu primeiro CD – que será Grace, sempre presente nas listas de melhores discos dos anos 90 e aclamado por gente como Bob Dylan, Paul McCartney, Jimmy Page e Bono Vox.

Em 1996, começa a trabalhar no seu segundo álbum, em parceria com o produtor Tom Verlaine – mas já se sentia limitado pelas exigências da gravadora no sentido de uma música mais comercial. Perfeccionista e musicalmente requintado, repudia o resultado das gravações e não permite o lançamento – iniciando toda uma série de novas composições.

Em 29 de maio de 1997, dirigia-se com o amigo Keith Foti para a primeira reunião com a banda, no intuito de retomar as gravações. Decide parar às margens do rio Wolf, para nadar. Keith vai até o carro para guardar alguns objetos, ouvindo Jeff, aparentemente tranqüilo, cantarolar Whole lotta love, do Led Zeppellin, enquanto nadava. Quando Keith volta à margem do rio, Jeff Buckley havia desaparecido. Seu corpo só foi encontrado em 04 de junho, próximo à nascente do rio Mississipi.

Mais de onze anos se passaram desde então. Ainda assim, o público de Jeff Buckley só faz aumentar consideravelmente. Mas isso parece ir muito além da tendência coletiva de se idolatrar qualquer artista após sua morte. O público parece reconhecer e se identificar com a compacta e dilacerante obra de um músico que, praticamente em um único disco, influenciou e influencia uma legião de músicos depois dele. Qualquer contato com qualquer ouvinte de Jeff Buckley revela que, após uma primeira audição, a permanência daquela sonoridade e daquela voz é inelutável – e o ouvinte se vê quase que aprisionado em uma obra violenta e envolvente.

Dois discos (além das inevitáveis coletâneas e piratarias) foram lançados após a morte de Jeff Buckley: em 1998, Sketches of my sweetheart, the drunk trouxe ao público todo o material planejado para o segundo disco, tanto as parcerias com Tom Verlaine quanto as composições solo de Jeff. Em 2000, Mistery white boy solucionou o orfanato dos que ansiavam pelas impressionantes performances ao vivo de Jeff Buckley - o misto de calor e gelo de um intérprete que parecia viver plenamente apenas no palco. Sua melhor maneira de amar a vida e a música, e dividi-las conosco.


"Jeff Buckley é uma gota cristalina num oceano de ruídos". (Bono Vox)


"Quando eu e Robert Plant o vimos cantar na Austrália, ficamos assustados. Foi realmente tocante". (Jimmy Page)


"Jeff Buckley é algo para se descobrir aos poucos e intensamente". (Bob Dylan)













terça-feira, 7 de outubro de 2008